Portugal é um país riquíssimo em cultura e magia. Um país repleto de arte em todos os lugares por onde passo, em todas as pessoas com as quais me cruzo. Nelas vejo as tradições da saudade da arte, da verdade literária e musical dos teatros, danças e filmes de todas as cores.
Em todo o lado se espalha a informação da "supercivilização". É como Eça de Queirós chama a estas peças urbanos à beira-mar plantadas. E eu tenho saudades de um tempo que não sei se vivi. Sinto falta da calçada que distraidamente subi e desci. Dos livros que me acompanhavam no comboio de marcha lenta por entre os carris do pensamento iluminados pelo Sol português.
É um país "entre a Espanha e o Atlântico" como diz Manuel Alegre, que é tudo para mim e eu nada sou nacionalista, mas sou saudosista. Sou portuguesa e sigo ruas adentro vendo rostos que não conheço e que sempre vi, sei de onde são. Pertencem ao Porto, uma terra entre o Minho verde e o Sol do Centro. É por isso, meio Portugal. Porto é meio Portugal dividido entre a História dos seus monumentos belos e a aceleração da urbe, que insiste em fazer-se notar.
É inevitável evoluir mas um pais que cede ao capitalismo, sem força, poder ou ânimo, perde a literatura, a poesia, o teatro, o cinema, perde na alegria e satisfação plácida a Natureza. Não resiste ao que entra através do mar, vindo da América, não perde as tendências de modernização com siglas estranhas. E ao mesmo tempo, é sempre o mesmo. Evoluímos só quando queremos, no ADN latino não está inscrita a cultura metódica da preparação. A vida vive-se ao sabor. Haverá quem discorde, eu apenas descrevo.
Em todo o lado se espalha a informação da "supercivilização". É como Eça de Queirós chama a estas peças urbanos à beira-mar plantadas. E eu tenho saudades de um tempo que não sei se vivi. Sinto falta da calçada que distraidamente subi e desci. Dos livros que me acompanhavam no comboio de marcha lenta por entre os carris do pensamento iluminados pelo Sol português.
É um país "entre a Espanha e o Atlântico" como diz Manuel Alegre, que é tudo para mim e eu nada sou nacionalista, mas sou saudosista. Sou portuguesa e sigo ruas adentro vendo rostos que não conheço e que sempre vi, sei de onde são. Pertencem ao Porto, uma terra entre o Minho verde e o Sol do Centro. É por isso, meio Portugal. Porto é meio Portugal dividido entre a História dos seus monumentos belos e a aceleração da urbe, que insiste em fazer-se notar.
É inevitável evoluir mas um pais que cede ao capitalismo, sem força, poder ou ânimo, perde a literatura, a poesia, o teatro, o cinema, perde na alegria e satisfação plácida a Natureza. Não resiste ao que entra através do mar, vindo da América, não perde as tendências de modernização com siglas estranhas. E ao mesmo tempo, é sempre o mesmo. Evoluímos só quando queremos, no ADN latino não está inscrita a cultura metódica da preparação. A vida vive-se ao sabor. Haverá quem discorde, eu apenas descrevo.
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